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Estocagem em galpões: como aumentar a capacidade de armazenamento

Na maioria das vezes, a qualidade do fluxo logístico de uma organização está amplamente ligada à sua forma de estocagem em galpões. E isso independe de onde a empresa decide armazenar seu estoque.

Se você tem experiência em gerenciar o setor logístico, deve saber que controlar os itens em um local de armazenamento não é tarefa fácil. É preciso pensar nos equipamentos, no melhor layout e nas circulações que definirão o empilhamento, entre vários outros detalhes.

​Todo armazém ou centro de distribuição é caracterizado pela amplitude de espaço. Portanto, é necessário que haja um terreno ao redor, para possibilitar o livre fluxo de veículos em circulação.

Quanto mais produtos você conseguir estocar, mantendo a integridade e a segurança dos itens, melhor será para a companhia. Logo, a capacidade de expandir e compactar acaba se tornando uma habilidade extremamente requerida no gestor logístico.

Com as estratégias de estocagem em galpões que preparamos neste post, você descobrirá como explorar seu ambiente disponível. Continue lendo e confira!

Investir no melhor layout

Se você quer estocar mais, planejar cada pequeno ponto do armazém é tarefa vital. O layout precisa ser pensado para diminuir deslocamentos, aproveitando o recinto disponível o máximo possível.

Sua primeira tarefa deve ser conhecer o galpão inteiro. Depois de saber onde ficam todas as áreas e peculiaridades, planeje a logística, refletindo sempre sobre como otimizar o tempo de trabalho.

Outra dica importante é saber enxergar a área de expedição como uma porta estratégica. Isso permitirá que você construa distâncias cada vez mais favoráveis à rotina de fluxo do seu estoque.

Não vá se esquecer de que, para estocar conforme as necessidades da companhia, é obrigatório respeitar as características dos itens guardados. Como um bom gestor, você deve garantir que os produtos estejam recebendo cuidados específicos quanto à ventilação, umidade e temperatura.

Independentemente do tamanho, a organização inteligente vai dizer para você quanto do espaço de armazenagem pode ser proveitoso. No ramo da logística, os melhores resultados só surgem quando o layout de armazém é visto pelo gestor como oportunidade.

Estudar a largura dos corredores

Você já viu aquelas imagens de depósitos com corredores muito estreitos e prateleiras empilhadas na vertical? Com certeza, eles não são assim por acaso. Trata-se de um sistema conhecido como VNA (Very Narrow Aisle) ou, em português, corredores muito estreitos.

Diferentemente do sistema de corredores estreitos, que já garante 20% a 25% mais produtos estocados em relação à estocagem convencional, os corredores em VNA chegam a permitir de 40% a 50% mais espaço destinado a mercadorias.

O maior benefício do abastecimento com VNA é a capacidade de expandir a densidade de contenção sem sacrificar a seletividade. Entretanto, se todas as etapas não forem bem planejadas, o que era para ser um adianto pode se tornar um gargalo inesperado.

O padrão de corredor dos sistemas VNA compreende um espaço entre 1,8 m e 1,65 m de largura. Em alguns galpões, a distância chega a ser ainda mais estreita, necessitando de garfos vai e vem para carregar um palete-padrão (1.000 x 1.200 mm) pelo local com dimensão de 1.200 mm perpendicular à direção do percurso.

No caso das empilhadeiras em corredores do tipo, a escolha vai depender da forma como elas serão usadas. O mercado dispõe de três opções voltadas para o sistema VNA: empilhadeiras trilaterais, selecionadoras de pedidos e empilhadeiras de mastro retrátil e pantográficas.

Uma boa alternativa para favorecer o movimento das empilhadeiras, sem que elas batam nas estruturas porta-paletes em uma zona tão apertada, é utilizar um sistema de trilhos fixos.

Em um VNA, a empilhadeira se movimenta somente para frente e para trás. O método, por sua vez, não pode restringir a operação de distribuição, mas sim facilitá-lo, visando a benefícios que superarão os custos de longe.

Ter o pé-direito alto

O volume de estocagem depende muito de duas principais características: a altura do pé-direito do galpão e o tamanho disponível (largura e comprimento). Para quem não sabe, o pé-direito significa a distância entre o piso e o teto.

Se ele for alto o suficiente, há a garantia de melhor ventilação e visão da superfície. Do contrário, a dispersão térmica fica enfraquecida, proporcionando um ambiente abafado e desagradável.

O tamanho ideal para o pé-direito do armazém é manter uma média de 10 a 15 metros livres. Uma altura desse porte permitirá acomodar melhor as mercadorias e os porta-pallets. Além disso, a verticalização do espaço acaba possibilitando o armazenamento de mais carga.

Vale lembrar que a área aproveitável do estoque contém o número de docas instaladas e o acesso para as carretas. Para definir qual seria a área de pátio ideal, é preciso saber calcular a demanda.

Como resultado desse investimento, você poderá provar um controle do estoque de forma mais apurada. Isso sem contar com o dinamismo da circulação.

Contar com uma excelente iluminação

Muitos gestores querem comprovar seus resultados logísticos, mas se esquecem de que os detalhes no exercício da atividade podem definir as melhores práticas.

Encontrar o que se procura de forma rápida é a lei do armazenamento. Você não conseguirá expandir a estocagem de um galpão mal iluminado, que só favorece a desorganização e a possibilidade de acidentes de trabalho.

A iluminação do lugar precisa ser estratégica. Ela deve ter uma estrutura que permita gerar uma melhor visualização das mercadorias armazenadas e das operações realizadas no local. Se for possível aproveitar a luz natural, por meio de uma cobertura translúcida, os resultados serão ainda melhores.

Analisar a possibilidade do cross-docking

Um dos sistemas que mais favorece a facilidade do abastecimento é o cross-docking. Ao permitir que as mercadorias entrem por um lado e saiam pelo outro, ele oferece agilidade na expedição dos produtos, reduzindo o tempo de circulação dos itens no processo logístico implementado.

Esperamos que nossas dicas ajudem você na seleção de uma prática mais adequada às necessidades do negócio em que atua. Não há dúvidas de que o abastecimento bem planejado contará pontos, trazendo mais flexibilidade e menos custos e tempo envolvido nas operações.

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