• Armazenagem
• | 30/10/2018

Saiba mais sobre o processo de armazenagem em porto

O comércio exterior é um valioso aliado para a expansão dos negócios. Por meio dele, as empresas podem se aproveitar do câmbio e de crises locais e lucrar com a exportação. Outra possibilidade é ter acesso a produtos e matérias-primas disponíveis em outros países. No entanto, para aproveitar essa oportunidade, é preciso entender o processo de armazenamento em porto.

Apesar de não serem a única forma de transporte usada no comércio internacional, os portos são o meio mais utilizado para esse fim. O motivo é simples: apresentam o melhor custo-benefício. Um único navio de grande porte é capaz de transportar cargas de 2500 caminhões e a um custo muito mais baixo.

Para aproveitar a crescente demanda do mercado e acelerar o desenvolvimento portuário, foi criado o decreto 9.048. Continue a leitura e descubra a sua importância!

Principais alterações listadas no decreto

O decreto citado altera vários itens do decreto 8.033, que já era uma atualização da conhecida “lei dos portos” (8.630). Entre os principais itens que foram alterados, podemos citar:

• a exploração dos portos organizados realizada por intermédio de concessão;
• a exploração das instalações portuárias nos portos organizados realizada por intermédio de contratos de arrendamento, e;
• a exploração dos TUPs (Terminais de Uso Privado) por intermédio de contratos de adesão e que tenham a sua localização fora dos portos organizados.

Essas mudanças foram fundamentais para desburocratizar o processo e estimular investimentos, aumentando a capacidade de armazenamento em porto.

Funcionamento da estrutura portuária

Para funcionar, o porto precisa seguir as orientações de uma autoridade portuária, respeitando as regras de movimentação, navegação e armazenamento. A administração fica por conta do Estado, enquanto as operações ficam por conta das empresas privadas.

A estrutura é formada por 3 fatores:

1. complexo físico: as instalações, como portos, terminais portuários, máquinas e equipamentos, armazéns e outros;
2. administração: entidades responsáveis pelo gerenciamento, como o OGMO (Órgão Gestor de Mão de Obra), o CAP (Conselho de Autoridade Portuária), Docas e outros;
3. operação: as empresas que prestam serviços de acordo com as regras estabelecidas pela administração, como rebocadores, operadores portuários, sindicatos dos trabalhadores avulsos e pilotos marítimos.

Importância para o processo logístico

O porto seco funciona como um depósito alfandegado. O seu funcionamento se dá fora da área do porto organizado e a sua função é receber as cargas ainda consolidadas e servir como entreposto ou nacionalizá-las.

Dessa forma, os portos secos acabam facilitando o comércio exterior, visto que geram economia e dão mais velocidade ao escoamento das cargas. Outra vantagem é que tornam possível que áreas do interior tenham maior facilidade para exportar.

Em virtude de sua função e do aumento de volume, os portos secos estão se tornando grandes centros logísticos e capazes de atender todas as necessidades dos clientes, como processos de montagem, etiquetagem, picking, armazenagem, além da distribuição.

O processo de armazenamento em porto tem um papel fundamental para o desenvolvimento e a geração de renda do país. Outra vantagem é que representa uma excelente opção para o empresário, pois pode resultar em redução de custo e menor tempo no processo de liberação da carga.

Aprofundou o seu conhecimento sobre o processo de armazenamento em porto? Ficou com alguma dúvida ou gostaria de acrescentar algo? Deixe abaixo o seu comentário.