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embalagens plasticas na cadeia logística

Embalagens plásticas e cadeia logística: como tirar o melhor proveito?

As embalagens plásticas têm um papel muito relevante na cadeia logística de uma empresa, demandando cuidados especiais com a segurança no armazenamento e entrega de produtos e mercadorias aos clientes.

Responsáveis por garantir a preservação e diminuir o número de imprevistos durante o transporte, as embalagens mantém um elo muito forte com as questões de sustentabilidade, já que produzem um impacto direto no meio ambiente.

Quem controla e fiscaliza o empacotamento alimentício no Brasil é a Anvisa, regulamentando os materiais que entram em contato direto com alimentos na intenção de contê-los.

Dentre todas os pormenores que envolvem esse processo tão importante no setor, você sabe como sua empresa pode se beneficiar na utilização de embalagens plásticas? Neste artigo, vamos mostrar como isso é possível!

A importância da embalagem na cadeia logística

Como sabemos, um conjunto de processos contínuos e interligados é realizado até que o produto chegue às mãos do consumidor final.

A movimentação e o armazenamento exigem métodos capazes de garantir a integridade da mercadoria. Por sua vez, o empacotamento surge nesse cenário como uma questão indispensável.

Fatores como a resistência e facilidade do manuseio são extremamente importantes na cadeia logística. Na verdade, esses resultados são influenciados diretamente pela utilização de um invólucro adequado.

Quando os cuidados requisitados são ignorados nesse quesito, as consequências do mal acondicionamento dos itens se resumem a avarias operacionais e outras perdas provocadas pela gestão negligente.

Além disso, as embalagens reúnem informações necessárias, como:

  • composições nutricionais;
  • códigos de barra;
  • prazos de validade;
  • fabricante;
  • serviço de apoio ao consumidor;
  • agência reguladora;
  • advertências sobre acondicionamento e manuseio, entre outros.

O compartilhamento desses dados sem que o cliente precise abrir o produto traz ganhos de produtividade e qualidade regulamentada para a empresa que se preocupa com a logística.

Os tipos de embalagens

Por sua vez, as embalagens são divididas por classificações distintas. São elas:

  • primárias: mantém contato direto com o produto, como os sacos de alimentos não-perecíveis, caixas de leite etc;
  • secundárias: atuam como uma proteção para a embalagem primária;
  • terciária: caixas de plástico, madeira ou papelão;
  • quaternária: independentemente do tipo de contenedor, elas servem para facilitar a armazenagem e movimentação;
  • quinto nível: específicas para envios de longa distância.

Quanto aos tipos de materiais usados para acondicionar os produtos, as variedades se adequam às especificações próprias da mercadoria.

Assim, além das embalagens plásticas, é possível investir no papelão, acolchoamento (geralmente utilizando plástico, espuma ou isopor) e até mesmo contêineres.

As consequências da boa gestão de embalagens

As principais atribuições desses envoltórios são conter, proteger e informar. Sendo assim, eles são responsáveis por armazenam o produto, facilitar o manuseio sem danos e comunicar as informações já citadas anteriormente.

Compreender as características das embalagens permite que você enxergue o quanto elas interagem e influenciam todas as funções da logística.

Um gestor antenado no assunto poderá se esforçar para garantir um bom gerenciamento desses itens e, em troca, reduzir custos, perdas e tempo de entrega. Isso sem contar com o aumento do nível de serviço e satisfação do cliente.

Como profissional da área, compras ou armazenagem, procure unir suas habilidades técnicas com a realidade da sua empresa para, assim, definir o melhor modelo para os produtos comercializados.

A Big Bag 4 alças é um exemplo prático de embalagem ideal para acondicionar, guardar e conduzir produtos em pedra, pó e granulado. Então, se a sua empresa trabalha com açúcares, minérios, produtos químicos, reflita sobre esse tipo.

Já os segmentos que exigem produtos enfardados, podem contar com o modelo MagiCont para assegurar uma estocagem simplificada e o carregamento sem mão de obra específica.

Pesquise o comportamento dos seus concorrentes e dos consumidores finais, estudando qual a melhor forma de embalar, mantendo-se sempre debaixo da regulamentação propícia e atendendo às questões biodegradáveis. Sobre esse último conselho, no próximo tópico, vamos falar melhor um modelo que tem chamado atenção no mercado. Acompanhe!

A Logística Reversa

A Logística Reversa é uma tendência que tem crescido com força no mercado, impulsionada pelo senso de economia sustentável cujos consumidores adquirem progressivamente.

Aplicada como uma metodologia para tratativa de produto de pós-consumo, essa tendência se destina às indústrias que reutilizam o plástico como matéria prima. Isso acontece porque as resinas recicladas podem ser trabalhadas de maneiras variadas para diminuir custos e oferecer vantagem competitiva às corporações.

No cenário do setor de plástico, a Logística Reversa opera na seguinte sequência: cliente, centro de distribuição e fabricante. A grande fonte dos plásticos pós-consumo são os grandes atacadistas e o cliente final. Enquanto isso, o centro de distribuição une o cliente e fábrica.

Uma das principais chaves para que a implementação dessa ferramenta no setor plástico seja bem-sucedida é separação por tipo de polímeros na triagem dos produtos de pós-consumo.

Para isso, o recebimento de mercadorias requer treinamento operacional, além de estrutura adequada e auditoria de qualidade para se certificar de que os processos ocorram dentro dos parâmetros certos.

Basicamente, o procedimento envolve duas etapas:

  • diferenciação: o plástico reciclável é diferenciado do não reciclável. Entre eles, os Termorrígidos, o Termoplástico, os Elastômeros, entre outros.
  • triagem: é feita a triagem do material passível de reciclagem e sua destinação, obedecendo sempre a característica de polímero: poliestireno, policarbonato, poliuretano, polipropileno etc.

Muito já se especula acerca da Logística Verde. Trata-se de uma espécie de selo desenvolvido para determinar as operações sustentáveis diante dos clientes e consumidores finais.

Quanto mais responsável as pessoas se tornarem com relação ao meio ambiente, mais a indústria tenderá a se adequar a essa cadeia de pensamentos, refletindo sobre o descarte de plásticos e reutilização.

As vantagens da Logística Reversa estão conectadas à economia, reaproveitamento, sustentabilidade e fortalecimento da imagem da empresa diante de um mercado agressivo e em busca de diferenciais tão relevantes quanto competitivos.

​A embalagem é capaz de reunir quatro competências: Design, Marketing, Meio Ambiente e, é claro, Logística.

Como vimos, o ato de lacrar uma mercadoria da maneira correta traz benefícios para a empresa indo desde a proteção dos produtos até a proteção da natureza. Dessa forma, o uso de embalagens plásticas deve ser sempre usado de forma consciente.

Quando o assunto é a logística, quanto mais conhecimento técnico a respeito, melhor será o planejamento elaborado pelos profissionais encarregados pela gestão.

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