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gestão de equipes de logística

5 dicas para uma gestão de equipes de logística mais eficiente

O mercado de trabalho atual tem criado um cenário que exige total eficiência na gestão de equipes de logística. Se quiserem se destacar no mercado, mantendo uma visão ampla de todos os procedimentos, os gestores da área precisam entender quais as melhores formas de lidar com os profissionais liderados.

Cuidar das pessoas que trabalham no negócio é uma tarefa crucial para todo líder, independentemente do segmento — afinal, o sucesso de uma empresa está atrelado à gestão de pessoas com foco no crescimento e fortalecimento das equipes.

Uma equipe bem gerenciada em todos os aspectos trará ganhos na produtividade e um atendimento mais eficaz quanto às demandas dos clientes. A boa notícia é que, para isso, não é necessário investir grandes quantias, mas sim executar ações eficientes e planejadas.

Por outro lado, não existe uma fórmula capaz de garantir o sucesso em todos os casos. Isso porque, quando o assunto envolve pessoas, incontáveis variáveis vêm à tona. Cada funcionário tem performances e sonhos diferentes.

É pensando nisso que, neste post, vamos apresentar os principais pontos que você deve considerar para tornar a gestão de equipes de logística mais preparada e vantajosa. Acompanhe!

1. O feedback tem poder

Quando o colaborador descobre o que deve fazer para atingir os objetivos da empresa, entendendo aquilo que seus superiores esperam dele, o caminho para a motivação é facilitado.

A resposta no momento certo é uma das ferramentas mais práticas para engajar a equipe em busca de eficiência e bons resultados, portanto, esteja sempre atento para não perder a oportunidade de se reportar ao liderado tanto em atitudes negativas quanto positivas.

Não se trata apenas de mostrar quando o colaborador está errado, mas também saber reconhecer o que cada um tem de melhor. O foco do feedback não está na crítica, e sim na análise do funcionário para que ele se torne cada vez mais especializado.

2. A gestão de equipes de logística requer relacionamento

Se você é do tipo de gerente que tem proximidade com a diretoria e auxilia em grande parte nas tomadas de decisão, é de extrema importância que não esteja perto dos líderes e longe dos liderados.

Por conta do movimento na cadeia de suprimentos, é muito fácil que o líder acabe perdendo proximidade com quem trabalha na ponta dos processos. Apesar disso, todo cuidado é pouco.

Se uma equipe não pode ver o gestor como uma pessoa próxima, ele acaba se tornando um chefe e não um líder. Isso significa que ele corre o risco de ser visto apenas como aquele que dá as ordens e cobra resultados, em vez de estar, de fato, junto do time.

O mau relacionamento entre essas duas partes causará uma resistência entre ambos, abrindo portas para o desestímulo, baixa produtividade e constantes recorrências de ruídos na comunicação.

Um gestor profissional sabe liderar de forma natural, colaborando para a integração entre as equipes e se transformando em uma referência.

No momento em que o colaborador começa a perceber que ele não passa de apenas um recurso para a empresa, ele começa a reter seus próprios talentos entregando o mínimo possível.

Sendo assim, motive seu grupo de liderados mostrando o quanto as individualidades de cada um possuem valor para a companhia. A equipe com boa estima é muito mais criativa e produtiva, funcionando a favor da competitividade no mercado.

3. A qualidade deve ser monitorada de perto

Líderes de equipes de logística sabem que o colaborador que não realiza o trabalho determinado pode ter diversos motivos para isso, como: erro no endereço, deslocamento inviabilizado por problemas de toda espécie, estabelecimento fechado, cliente não quer ou não pode atender, etc.

O serviço prestado pela equipe deve se manter dentro ou acima da expectativa do cliente, portanto, para avaliar a performance geral, é preciso desenvolver estratégias que possibilitarão o controle da qualidade dos serviços.

Você pode adotar alguns desses procedimentos:

  • criar checklists: eles te ajudarão a manter um padrão e monitoramento das visitas a partir da análise dos procedimentos;
  • controlar se a equipe foi onde deveria ter ido: desenvolva um método simples e prático para ter certeza das visitações;
  • pedir fotos: caso queira evidências visuais do que foi feito de fato.

4. Ser flexível é primordial

No dia a dia de trabalho, o profissional de logística deve ser flexível e interessado em saber como funcionam as outras áreas da empresa.

A cadeia de suprimentos requer a administração de materiais e recursos que passam por vários departamentos. Adicionado a isso, vale lembrar que ela não está imposta a um padrão imutável, ou seja, os processos sempre estão passíveis de alterações.

Com as etapas abertas às transformações, é necessário que o líder mostre sua capacidade de se adaptar às mudanças para fazer as devidas interferências em diversos pontos da própria cadeia.

O andamento logístico é dinâmico. Seja flexível e esteja pronto para todo tipo de imprevisto.

5. Uma boa equipe exige treinamento

Poder crescer na carreira é um item motivador. Por isso, busque oportunidades de treinamento e capacitação para a sua equipe. Quando você investe na melhoria dos colaboradores, o trabalho final será sempre aprimorado.

Como dirigente, não deixe de buscar mais conhecimentos técnicos e práticos, aumentando sua familiaridade com o que há de mais moderno no mercado. Depois, repasse os conhecimentos e experiências adquiridas, tanto técnicas quanto profissionais.

Na hora de contratar, é importante priorizar a mão de obra qualificada — um dos grandes desafios atuais do setor logístico. Existe um grande número de empresas que acumulam graves problemas pela falta de gestão adequada de contratados.

Caso você queira medir a quantidade de produção da sua operação para saber onde capacitar, uma boa dica é definir indicadores para realizar um mapeamento geral. Eles podem ser:

  • tempo de cada visita;
  • tempo médio de deslocamento;
  • quantidade de trabalhos realizados por hora/dia;
  • quantidade de trabalhos realizados por equipe;
  • tempo de resolução de cada atividade conforme cada tipo de trabalho.

Com esses dados em mãos, será mais fácil garantir a referência do potencial da sua equipe, acompanhando melhor os resultados e identificando os setores que precisam ser melhor desenvolvidos.

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