sistema drive-in e drive-thru

Drive-in e Drive-thru: impactos na armazenagem de sua empresa

  • Este artigo explica como o sistema drive-in/thru amplia a densidade de armazenagem e melhora o uso do espaço no armazém.
  • Além disso, você entenderá como cada modelo opera, quando aplicá-lo e como ele afeta o giro de estoque.
  • Também mostramos como engenharia, layout e análise de SKU influenciam eficiência e segurança.
  • Por fim, indicamos quando o drive-in/thru se torna a solução ideal para empresas que buscam mais capacidade e previsibilidade logística.

Na logística industrial, sistemas de alta densidade como o drive-in/thru são decisivos porque otimizam área, reduzem desperdícios e ampliam a capacidade sem a necessidade de expansão física. Como consequência, tornam-se alternativas estratégicas para empresas que precisam melhorar desempenho, manter o estoque organizado e controlar custos.

Embora o conceito seja simples, seu impacto sobre o fluxo de materiais, o giro e a engenharia de armazenagem é significativo. Por isso, compreender seu funcionamento é essencial para decidir o sistema mais adequado.

O que é o sistema drive-in/thru

O drive-in/thru utiliza estruturas metálicas profundas que permitem a entrada da empilhadeira nos túneis, o que aumenta a densidade do armazém. Como ambos os modelos compartilham a mesma base estrutural, muitas vezes surgem dúvidas sobre quando escolher cada um. Ainda assim, suas diferenças operacionais são claras e geram efeitos distintos na gestão do estoque.

Drive-in

O drive-in opera com acesso por um único corredor. Dessa forma, toda a movimentação ocorre pelo mesmo lado, o que leva ao uso do método LIFO. Consequentemente, esse sistema é indicado para produtos homogêneos, de baixo giro e armazenados em grandes volumes. Como não depende de alta velocidade, ele prioriza densidade e melhor aproveitamento da área.

Drive-thru

No drive-thru, há acesso pelos dois lados da estrutura. Assim, a operação segue o método FIFO, garantindo que o primeiro palete a entrar seja o primeiro a sair. Além disso, esse sistema é mais adequado para produtos sensíveis ao tempo, especialmente os que têm data de validade ou exigem rotação rígida. Portanto, ele entrega maior controle cronológico das saídas.

Os impactos do drive-in/thru na armazenagem

O drive-in/thru oferece vantagens expressivas porque reduz corredores, amplia profundidade e aumenta capacidade por metro quadrado. Além disso, os paletes ficam apoiados em trilhos, o que diminui avarias e reforça a segurança das operações.

Entre os principais impactos, destacam-se:

• Capacidade ampliada em comparação a sistemas convencionais.
• Menor risco de perdas, já que não há empilhamento direto entre paletes.
• Excelente aderência a operações com estoque denso.
• Operação com empilhadeiras comuns, o que reduz custos de adaptação.
• Maior verticalização, aproveitando melhor o volume do armazém.

Como resultado, a operação ganha eficiência, previsibilidade e estabilidade.

Quando implementar drive-in/thru

O drive-in/thru é ideal quando a operação trabalha com produtos homogêneos, baixo giro e armazenagem em grande profundidade. Por outro lado, se a empresa precisa de picking acelerado, esse sistema pode não ser a melhor escolha. Portanto, entender o comportamento do SKU é determinante.

Além disso, o drive-in/thru atende tanto cargas secas quanto refrigeradas e congeladas, já que sua engenharia suporta ambientes controlados. Assim, sua aplicação se estende a indústrias, operadores logísticos e centros de distribuição que desejam aumentar capacidade sem elevar custos estruturais.

Ainda, empresas de varejo também podem adotá-lo, desde que organizem os produtos em lotes, garantindo um fluxo mais ordenado.

Como implementar drive-in/thru de forma eficiente

Para iniciar a implementação, é fundamental realizar um diagnóstico técnico. Inicialmente, analise o fluxo dos produtos, o giro, a quantidade de SKUs e o tipo de movimentação (FIFO ou LIFO). Posteriormente, avalie dimensionamento da área, capacidade das estruturas, características do piso e requisitos de engenharia.

Com esse conjunto de informações, torna-se possível desenvolver o projeto executivo, adquirir as estruturas e iniciar a etapa de montagem e comissionamento. Dessa forma, a empresa garante uma implantação segura, precisa e alinhada às necessidades operacionais.

Como otimizar a operação com drive-in/thru

Após a implantação, ajustes contínuos fazem diferença. Por isso, recomenda-se acompanhar indicadores como taxa de ocupação, velocidade de entrada e saída, curvas ABC e índices de avarias. Assim, a equipe identifica gargalos e realiza melhorias no layout ou nos fluxos internos.

Além disso, integrar o sistema a políticas de endereçamento, rotina de inventário e análises de giro possibilita ganhos contínuos. Consequentemente, o drive-in/thru passa a operar com mais eficiência e previsibilidade.

Como o drive-in/thru contribui para a redução de custos

O drive-in/thru reduz custos porque aumenta capacidade no mesmo espaço físico. Ainda, diminui perdas, reduz horas improdutivas e exige manutenção simples, o que melhora o ROI do investimento. Portanto, torna-se uma solução altamente vantajosa para empresas que precisam expandir capacidade sem ampliar o armazém.

O drive-in/thru é uma solução robusta, eficiente e escalável para operações industriais que buscam densidade, segurança e melhor aproveitamento de espaço. Além disso, com planejamento técnico e acompanhamento constante, o sistema entrega alta performance e reduz custos. A Longa Industrial aplica sua expertise em engenharia de estruturas para desenvolver projetos sob medida, garantindo desempenho e confiabilidade ao longo de toda a operação.