Gestão de pessoas no centro de distribuição: 5 passos para ampliar seus resultados

Não há como negar que uma cadeia logística com operações eficientes gera impactos significativos nas contas de qualquer empresa. Além disso, já parou para pensar em como a gestão de pessoas no centro de distribuição pode influenciar esses resultados?

Com a importância da operação logística atualmente e toda a necessidade de investimentos na área, é extremamente importante que nenhum processo deixe a desejar. Portanto, entender o papel das equipes nas rotinas operacionais se tornou indispensável.

O assunto fica ainda mais sério quando tratamos da gestão de pessoas, pois, mais do que nunca, o mercado global encara os processos logísticos como um dos ganchos mais estratégicos no âmbito corporativo. É nessa área que circulam as despesas ligadas diretamente à satisfação do cliente e, por isso, tudo precisa funcionar com precisão.

No entanto, quando os funcionários do centro de distribuição lidam com fluxos dificultados, é preciso ligar o alerta contra possíveis prejuízos. A realidade nesses espaços envolve pressões diárias que exigem técnica, experiência e agilidade para lidar com a frequência de pedidos, as variações no mix de produtos e toda a gestão de estoque.

1. Providencie capacitação para a equipe

O primeiro ponto a ser abordado é o treinamento do time. Afinal, ainda que seus processos estejam bem estruturados, não se pode esquecer que pessoas executam cada atividade. Dessa forma, todo o pessoal responde pelos resultados alcançados.

A rotatividade de colaboradores afeta diretamente a produtividade e o desempenho operacional. Além disso, muitas empresas vêm adotando a remuneração variável por produtividade, pois esse modelo estimula os trabalhadores a se dedicarem mais às tarefas.

Dessa forma, invista na capacitação contínua dos colaboradores por meio de novos métodos de trabalho. O ideal é sempre deixar claro quais são as principais metas da empresa e o que se espera de cada pessoa. Assim, você facilita o comprometimento em troca.

2. Defina o modelo de operação ideal

Por mais que você aposte no benchmarking para entender a realidade do mercado, vale lembrar que cada negócio possui particularidades específicas. Além disso, em muitos casos, até mesmo as famílias de produtos em um mesmo segmento apresentam diferenças importantes de posicionamento.

Portanto, procure trabalhar com um ou mais modelos logísticos diferentes. Entre os principais estão: estoque, dropshipping e crossdocking.

Para fazer a melhor escolha, aposte no mapeamento de processos, um estudo detalhado das atividades realizadas no centro de distribuição, desde o início até a última etapa.

Sendo assim, busque mapear os métodos de trabalho e identificar as falhas existentes, sempre visando melhorias.

3. Invista em tecnologia e automação

Investir em tecnologia e trazer automação para as atividades do centro de distribuição é uma jogada necessária para melhorar a produtividade e fortalecer a motivação dos funcionários. A agilidade e a boa comunicação surgem como consequências diretas da automação na maioria dos procedimentos trabalhistas e, nesse sentido, a Logística 4.0 reforça essa tendência.

Entre outras vantagens, você encontra facilidade de acesso, maior segurança, melhor gestão das informações, redução de custos e dados mais confiáveis. Nesse cenário, considere investir em uma das seguintes opções:

ERP: um sistema de gestão integrado que administra diversas áreas do negócio em um único software. Ele centraliza as informações e facilita o compartilhamento de dados.
WMS: um software voltado à gestão de estoques, com rotinas como recebimento, inventários, separação de pedidos, endereçamento e expedição.
TMS: um sistema criado para apoiar a gestão de transportes. Ele ajuda na criação de rotas, consolidação de cargas, controle de ocorrências e rastreamento de veículos.

4. Reorganize o layout do centro de distribuição

Você já parou para pensar no quanto o layout do centro de distribuição pode se tornar um grande herói e vilão ao mesmo tempo? Isso acontece porque uma boa organização garante agilidade no deslocamento e redução de custos com equipamentos, enquanto o oposto gera prejuízos significativos.

Nesse caso, alinhe conhecimentos sobre a estrutura física do espaço disponível. Avalie fatores como modelo logístico adotado, sazonalidade, necessidade de equipamentos, giro dos produtos, entre outros.

Outra questão que vale sua atenção envolve a iluminação do ambiente. Alguns profissionais ignoram esse ponto, mas a energia elétrica representa um custo relevante nos barracões de logística.

Quando falamos em gestão de pessoas, saúde e bem-estar entram em jogo. Portanto, considere opções transparentes e reflexivas e escolha posições estratégicas para a luz ambiente. Além de melhorar as condições de trabalho, você reduz o consumo de energia.

5. Avalie todos os processos

A distribuição exige planejamento a médio e longo prazo, com objetivos e metas bem definidos. Depois disso, a execução do plano orienta as pessoas sobre os alvos estratégicos. É o momento de colocar tudo em prática; contudo, a gestão não termina aí.

Avaliar os processos internos é essencial para acompanhar a performance das equipes. Um bom gestor precisa observar cada ponto da cadeia de suprimentos e agir continuamente para melhorar.

Existem diversas ferramentas que ajudam o gestor a acompanhar os números presentes nos processos empresariais. Nesse ritmo, procure maneiras eficientes de mensurar e monitorar os resultados, mapeando gargalos e reconhecendo os pontos fracos da organização. Só assim você conseguirá corrigi-los.

Esperamos que você tenha percebido que o sucesso da sua logística de distribuição se conecta diretamente ao cuidado com os funcionários. Não faz sentido buscar os benefícios de um bom planejamento e execução quando o relacionamento com os colaboradores fica em segundo plano.

Agora, aproveite para salvar este conteúdo e consultá-lo sempre que precisar planejar os próximos passos para a melhoria e organização com foco na qualidade de vida dos seus colaboradores.